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Coluna Almanaque: O FUTURO TEM FUTURO?

Por Fábio Marques


Apesar de todos os percalços pelos quais vem passando a cidade há quase três décadas, Guajará-Mirim tem futuro promissor. A cidade tem potencial, tem espaço físico, tem em sua formação pessoas honestas, tem uma cultura sui generis em relação a outras cidades do Estado, tem biografia e história. É preciso apenas que saibamos o que queremos, para onde vamos e o que faremos. É preciso superar este embrulho de equívocos pelo qual Guajará-Mirim vem passando há mais de vinte anos. É preciso superar conceitos arcaicos que levaram a cidade ao caos, através de políticas responsáveis com vistas de progresso e bem-estar social para todos os setores, ângulos e posições.

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Em entrevista para um noticioso radiofônico no decorrer da semana, o deputado estadual Lucas Torres comprometeu-se na medida daquilo que estiver a sua altura no Parlamento Regional, contribuir no sentido de preencher as lacunas e procurar contornar as deficiências que em níveis variáveis afetam os extratos mais carentes do complexo social de Guajará-Mirim.

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Na ocasião, Lucas Torres disse que vai trabalhar com afinco para priorizar na agenda política o prospecto de construção da Ponte Brasil-Bolívia. Colocou em realce a construção da Ponte Binacional como dínamo propulsor para o resgate tanto do progresso de Guajará-Mirim como do arranque socioeconômico das cidades arredores como Nova Mamoré, Nova Dimensão, Campo Novo, Buritis, jacinópolis e Bandeirantes.

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Delegado da Polícia Civil, filiado ao PP, 36 anos, nascido em Fortaleza, criado em Porto Velho, casado, dois filhos, eleito para atuação política na Assembleia de Rondônia em 2022 com 14.298 votos, Lucas Torres é o primeiro deputado estadual com domicílio na cidade de Buritis.

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Lucas Torres conhece a fundo os problemas de Guajará-Mirim. Até porque tem raízes fincadas na cidade. Possui vínculos parentais com figuras notáveis na cultura e nos negócios da cidade como os saudosos Chico Torres e Maximahon Torres.

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Conversei no final de semana com o servidor público João Soares. No entremeio do bate-papo, lembramos a época que Guajará-Mirim era uma cidade de alta qualidade de vida, de alta rotação comercial, de dinâmica em todos os setores, mas que de algum tempo para cá não conseguiu mais deslanchar. Advogou que tal espectro está se devendo a falta de bandeiras políticas de expressão que tivessem brigando de verdade pelas demandas da cidade.

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Indaguei na ocasião que, apesar de todos os tropeços, qual seria a solução para se resolver os problemas de Guajará-Mirim. Respondeu que o problema maioral da máquina gestora não se encontra na planilha do orçamento e nem na prancheta das finanças, mas sim na atuação político-moral e nas tomadas de decisões responsáveis, princípios que ajuíza como valores fundantes para a condução dos negócios públicos e da completa ruptura com todos os regimes de desmandos e desvios do passado.

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As palavras concretas e a firmeza nas convicções parecem indicar no espírito humano e no caráter pessoal de João Soares uma potencial confiança no alcance social e integral de toda a cidade e de todos os cidadãos onde as melhores intenções se sobressaem acima dos péssimos presságios.

*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela “opinião”, que é exclusiva do autor.


Como você avalia a gestão da Prefeita Raissa Paes Bento de Guajará-Mirim?

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