“Tubarão Branco”, preso pela Polícia Civil de Guajará-Mirim

Rota Guajará2 dias atrásÚltima Atualização 16 de dezembro de 2024

Polícia Civil prende “Tubarão Branco”, membro do CV, acusado de participar de homicídio em Guajará-Mirim

A Primeira Polícia Civil de Guajará-Mirim, através do Setor Especializado em Investigações (SEVIC), realizou na nesta semana que passou a prisão do foragido da justiça Dicson Chaves Raslan Júnior, popularmente conhecido por “Tubarão Branco”. A prisão é um complemento da operação policial DONUM VANITATIS, deflagrada no dia 01 de novembro de 2024. A operação é uma resposta da Polícia Judiciária contra a onda de assassinatos ocorridos na cidade, motivadas por conflitos entre facções e desafetos.

Tubarão é responsável por dar causa ao assassinato de Joabe da Cruz Oliveira. O fato teria ocorrido na aurora do dia 22 de setembro de 2024, porém, o corpo só teria sido encontrado na manhã do dia 23 de setembro de 2024. A vítima em questão foi levado ao local do crime, no bairro de Santa Luzia, onde foi torturado e executado a tiros. O corpo foi encontrado no matagal, próximo ao Balneário da Dona Fátima com diversos disparos de arma de fogo no rosto e cabeça.
O Jornal O Mamoré apurou que segundo os investigadores, ficou comprovado que Joabe e outros participavam de um bebedeira em uma residência no bairro Jardim das Esmeraldas. Neste local, estavam pessoas ligadas a facção criminosa comando Vermelho e por alguma razão se desentenderam com Joabe sem que houvesse violência física. Joabe teria saído do local para evitar maiores problemas, contudo, foi capturado em via pública por Tubarão e outros dois. Um veículo de passeio foi utilizado no crime, transportando a vítima direto ao tribunal do crime. A princípio, a vítima seria apenas disciplinada, mas, Tubarão pediu autorização do líder-dirigente da organização para matar, tendo o pedido deferido. Após ser torturado por 2 minutos, Joabe foi obrigado a caminhar por 100 metros até o matagal, sendo executado por tiros de pistolas. Duas pistolas 9mm, pertencente a facção criminosa Comando Vermelho foram utilizadas. Tubarão realizou os dois primeiros disparos, o primeiro disparo ocorreu com a vítima em pé, atingindo o rosto abaixo do olho. Caído, Joabe recebeu o segundo disparo, também na cabeça. Outros dois disparos foram realizados por outro criminoso que atualmente se encontra preso em razão da operação do dia 01 de novembro. Nesta mesma operação, Tubarão conseguiu fugir, ocorrendo sua captura posteriormente. A Polícia Civil esclareceu ao Jornal O Mamoré que mantém seu compromisso em perseguir a verdade e punir criminosos.