PERIGO: CAVALOS CONTINUAM DESFILANDO PELAS AVENIDAS DE GUAJARÁ MIRIM
A presença de animais soltos pelas ruas e avenidas de Guajará-Mirim já resultou em muitos acidentes graves e mortes de pessoas que foram vitimadas pela falta de responsabilidade dos proprietários de animais. Entretanto, todas as tragédias já ocorridas não foram suficientes para convencer os donos de animais sobre os riscos que esta situação oferece. Na última sexta-feira, 27, um morador do bairro Dez de Abril, que reside na avenida Dr. Lewerger, enviou à equipe do Jornal Eletrônico Guajará Notícias algumas imagens que comprovam o descaso.
Em Guajará-Mirim, é fácil encontrar pessoas que já foram vítimas de acidentes envolvendo animais soltos nas ruas. Essas pessoas apresentam algumas fraturas, escoriações pelo corpo, cicatrizes, além de diversos registros de casos de morte. Com a incidência de tantos acidentes relacionados com esta situação, a impressão que fica é a de que não existe nenhum setor público e nenhuma autoridade que tenha a responsabilidade para adotar medidas sobre o assunto. Não se tem conhecimento de nenhum proprietário de animal que tenha recebido qualquer punição, por permitir que cavalos, bodes, cabras, bois ou vacas ficassem soltos nas ruas da cidade. A ausência de medidas para punir tais condutas serve para estimular a falta de cuidados.
Todos os dias, várias mensagens chegam à redação do Guajará Notícias, perguntando cadê a Câmara de vereadores do município, visto que nenhum dos 13 nobres edis se manifesta sobre o caso. Nenhum documento da Câmara Municipal foi enviando aos setores competentes, solicitando a adoção de medidas para resolver esse velho problema de animais de grande porte soltos pelas ruas e avenidas.
A população pergunta e necessita de uma resposta das autoridades, porque a possibilidade de ocorrer novos acidentes com mortes é muito grande. Diversas famílias já tiveram que chorar a perda de entes queridos em função dessa situação. O Jornal Eletrônico Guajará Notícias já alertou por diversas vezes sobre os perigos, mas até hoje nenhuma providência foi tomada pelas autoridades ou donos de animais
FONTE: Guajaranoticias/João Teixeira